Tempos Modernos, Amores Semi-Eternos

A vida passa, os pássaros cantam...
E essa não é mais uma poesia sobre as belezas da vida
Ou os momentos felizes inesquecíveis

Escrevo com a pena de minha asa de anjo
Observando o mundo ao redor
E sem entender tanta coisa, chorando
Me pergunto de onde surgiu tanta frieza

Tudo já é tão normal e hipócrita
Que se perdeu o valor
O sentido certo das coisas

A paquera...
A troca de olhares...
As conversas de um sábado a tarde...
O ser humano teima em abreviar a vida
Em encurtar os dias

Achou - se que a conquista demorava muito
Então as intenções foram cuspidas nas caras de todos os amantes
E de lá pra cá, tudo vêm se abreviando
Palavras como Eu te amo, usadas como vírgula
Muitas vezes ditas sem saber realmente e sem sentir de verdade

Reclamam que tudo acaba rápido
Pois se inventou o "ficar" para curtir
E em contraste o namoro ja não tem mais a mesma responsabilidade e importância
E com essa progressão o único valor real existente será cada vez mais negativo

Então a saída é ser brega, antiquado ou até quadrado...
Sabendo aproveitar cada instante da vida e cada olhar...

sábado, 28 de agosto de 2010 às sábado, agosto 28, 2010 , 0 Comments