Ja faz algum tempo precisei escrever e me contive...
Já se faz muito tempo precisei falar e me calei...
Minh'alma caiu em desalento e desespero
Por não saber o que dizer e menos ainda o que escrever
Pois já era tanto... que as idéias não se organizavam mais
Corriam se trombando com opiniões
E viam as lembranças discutindo com as experiências
E em meio à tudo isso só restava aquele menino sentado ali no meio da confusão
Vendo tudo que não poderia compreender
Levando esbarrões e por vezes derrubado pela fúria de certas emoções
E de repente uma mão veio de cima
O levantou e fez com que ele visse tudo do alto
E como aqueles ataques contra si mesmo eram inúteis
Mas mesmo assim ele não sabia como resolver
E uma onda de carinho lhe cobriu e o fez adormecer
E quando acordou estavam todos adormecidos
Como vulcões, cada um com sua grandiosidade e fúria
Porém agora calmos, anestesiados por um amor maior do que tudo isso
E o menino aos poucos foi colocando cada qual no seu lugar
Carregando centimetro a centimetro as experiências, as opiniões
Os medos e as recordações
Cansado ao final de tudo, olhou e ainda teve medo do dia em que tudo aquilo acordasse junto novamente
Começou a construir paredes...
Tijolos por tijolos levantou as divisões dentro de si
Em volta dos mais fortes paredes mais grossas e mais altas
E assim se cansou novamente
Mas quando observou... esqueceu do seu lugar naquela casa...
E reparou que somente pela formação de cada parede havia sobrado
um único espaço nos fundos da moradia
No final do longo corredor de portas só uma portinha humilde protegia suas raízes
Lugar onde toda a noite, depois de verificar se todas as outras portas estavam bem trancadas e todos os sentimentos adormecidos
Ele recorria, e sentava no colchãozinho improvisado no canto do aposento
Encostando sua cabeça na parede, sentado... pensando.
Regado à luz serena de um abajur de sua infância ao pé da porta.
E lá ele permanece até hoje
Como em uma eternidade ao cuidar de uma Apófis
E por vezes se arrisca a entrar em algum dos quartos e se entregar aos sentimentos mais loucos
Mesmo sabendo que ao final do dia terá apenas seu colchão no canto e seu abajur
Já se faz muito tempo precisei falar e me calei...
Minh'alma caiu em desalento e desespero
Por não saber o que dizer e menos ainda o que escrever
Pois já era tanto... que as idéias não se organizavam mais
Corriam se trombando com opiniões
E viam as lembranças discutindo com as experiências
E em meio à tudo isso só restava aquele menino sentado ali no meio da confusão
Vendo tudo que não poderia compreender
Levando esbarrões e por vezes derrubado pela fúria de certas emoções
E de repente uma mão veio de cima
O levantou e fez com que ele visse tudo do alto
E como aqueles ataques contra si mesmo eram inúteis
Mas mesmo assim ele não sabia como resolver
E uma onda de carinho lhe cobriu e o fez adormecer
E quando acordou estavam todos adormecidos
Como vulcões, cada um com sua grandiosidade e fúria
Porém agora calmos, anestesiados por um amor maior do que tudo isso
E o menino aos poucos foi colocando cada qual no seu lugar
Carregando centimetro a centimetro as experiências, as opiniões
Os medos e as recordações
Cansado ao final de tudo, olhou e ainda teve medo do dia em que tudo aquilo acordasse junto novamente
Começou a construir paredes...
Tijolos por tijolos levantou as divisões dentro de si
Em volta dos mais fortes paredes mais grossas e mais altas
E assim se cansou novamente
Mas quando observou... esqueceu do seu lugar naquela casa...
E reparou que somente pela formação de cada parede havia sobrado
um único espaço nos fundos da moradia
No final do longo corredor de portas só uma portinha humilde protegia suas raízes
Lugar onde toda a noite, depois de verificar se todas as outras portas estavam bem trancadas e todos os sentimentos adormecidos
Ele recorria, e sentava no colchãozinho improvisado no canto do aposento
Encostando sua cabeça na parede, sentado... pensando.
Regado à luz serena de um abajur de sua infância ao pé da porta.
E lá ele permanece até hoje
Como em uma eternidade ao cuidar de uma Apófis
E por vezes se arrisca a entrar em algum dos quartos e se entregar aos sentimentos mais loucos
Mesmo sabendo que ao final do dia terá apenas seu colchão no canto e seu abajur

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